Servidores da SEMA reclamam da defasagem dos valores das diárias pagas pelo Estado para fazer vistoria

Política

05/05/2015 às 09:35

Sem revisão desde o ano de 2010, os servidores da Secretaria de Meio Ambiente do Estado(SEMA) reclamam que o valor pago pelo governo do Estado pelas diárias não cobre as despesas de viagem que precisam fazer para realizar o trabalho de vistoria de manejo florestal e dos empreendimentos, monitoramento da qualidade da água e fiscalização em propriedades no Estado. “Os servidores têm reclamado dos altos custos com hospedagem , alimentação e transporte  visto que o valor pago pelo governo são insuficientes para as despesas de viagens ao interior e principalmente para fora do Estado ”, afirma o presidente do Sindicato dos Servidores em Entidades Públicas de Meio Ambiente(Sintema-MT) Gilcélio Lima.

Segundo ele, os servidores relatam que  o produtor paga uma alta taxa para  realizar a vistoria e o servidor da Sema recebe apenas R$ 130,00  para realiza-la no interior. O valor  repassado é  insuficiente para que o técnico se desloque, e há casos em que os municípios são muito afastados, as estradas são precárias, o valor cobrado da diária pelo hotel e a alimentação são altos devido a crescente inflação e os valores pagos a titulo de diárias não foram corrigidos. Além de que se acontecer algum problema como o pneu do veículo furar   durante a viagem este custo terá que ser pago pelo servidor  que não será ressarcido pelo Estado. “O servidor da SEMA que faz o trabalho fora da capital está pagando para trabalhar, o governo tem que rever o valor das diárias caso contrário a situação se tornará insustentável e os servidores terão que parar as vistorias de licenciamento", comenta Lima.

Para o Sindicato, o valor ideal deveria ser de no mínimo R$ 180,00 para cobrir alimentação e estadia dentro do Estado.

O Sintema incluiu em uma pauta de reivindicações  entregue na Secretaria de Gestão no dia 9 de abril a cobrança da revisão das diárias. O secretário ficou de rever os valores. “Esperamos que o governo reveja a situação, visto que o usuário paga caro pelo serviço e o servidor não esta tendo as condições necessárias para executa-lo, porque o valor  é repassado é insuficiente para que o analista faça seu trabalho e libere o licenciamento”, explica Gilcélio.

Fonte: Nortão Online/Roberta de Cássia


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