MÃO DE OBRA: MT abre 2021 com 2º maior saldo de emprego do Centro-Oeste

A maior parte das vagas criadas se concentra em cinco setores, com destaque para a agropecuária

Foto por: Reprodução

Agronegócio

20/03/2021 às 06:53

O ano começou com a criação de 12.657 frentes de trabalho com carteira assinada, em Mato Grosso, registrando um avanço de 68% em relação as 7.517 vagas geradas em igual momento do ano passado, quando o coronavírus não era uma pandemia e ainda não atingia o País.

O saldo é o segundo maior do Centro-Oeste e está entre os dez do País no período.

Todas as cinco principais atividades econômicas do Estado registram performance positiva, com destaque para a agropecuária, a maior empregadora do período.

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia que só foram divulgados nessa semana.

No Centro-Oeste, Goiás foi destaque em criação de empregos, com 15.988 novas frentes com carteira assinada, seguido por Mato Grosso, Distrito Federal com 3.613 e Mato Grosso do Sul com outras 3.483 novos postos.

As mais de 12,65 mil novas vagas ofertadas em Mato Grosso resultam da movimentação de contratações e desligamentos ao longo de janeiro.

Foram 39.289 admissões e 26.632 demissões em todo o Estado.

A maior parte das vagas criadas se concentra em cinco setores da atividade econômica: agropecuária com 4.040, a maior empregadora do Estado em janeiro, seguida por serviços com 3.904, comércio com 3.019, construção civil com outras 1.063 e a indústria com 631.

De acordo com superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Fábio Granja, os dados apresentados pelo Caged ficaram 30% acima do fechamento de janeiro de 2020.

“Já tínhamos fechado o ano de 2020 com o saldo positivo. Sabemos que é natural o setor do agro puxar esses números para cima no início do ano, mas o que nos deixou de certa forma animados, foi o saldo positivo gerado em todos os demais setores produtivos", disse ele.

O superintendente reforçou, ainda, que é importante observar dizer que a economia, mesmo que de forma gradativa, estava demonstrando alguns sinais de recuperação em janeiro.

“Porém, com o avanço da pandemia e das medidas restritivas impostas agora em março, infelizmente poderemos ter inúmeros fechamentos de postos de trabalho formais, semelhante o que ocorreu há quase um ano, no entanto, agora, de forma ainda mais brusca, pois a maior parte das empresas já não possui mais fôlego financeiro", alertou.

Na Capital, o saldo ficou positivo em 1.318 novos postos de trabalho formais. Diferentemente do Estado como um todo, a agropecuária foi o único setor com saldo negativo (-2).

Os demais ficaram positivos com serviços (745), comércio (304), construção (209) e indústria (62).

"O único setor que não tinha fechado 2020 positivo na Capital, tinha sido o de serviços (-1.754), refletindo os postos de trabalho fechados pelo setor de eventos e afins, porém, analisando os números de janeiro de 2021, fica demonstrado uma importante recuperação", avaliou Granja.

NO PAÍS - O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos.

O número também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.

Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro.

“Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes.

Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente”, informou a pasta.

Fonte: Diário de Cuiabá


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